26 de agosto de 2011

Agora os Cibercriminosos já não pretendem só o acesso a contas bancárias

É do conhecimento comum que temos de ter em atenção à segurança quando movimentamos dinheiro nos bancos digitais, através da internet. Mas agora os empresários e as empresas têm de ter atenção redobrada e não só nas finanças, a moda agora é os Hackers acederem personalizadamente a computadores pessoais de empresários para roubar informações pessoais e mesmo confidenciais de uma determinada empresa.

Roubar projectos inovadores como produtos em desenvolvimento perto de serem lançados no mercado e pior: entrar na rede da empresa e alterar o processo do sistema de produçao da empresa/ fábrica.
Parece então que, tal como as empresas tentam personalizar os seus produtos para o cliente, também o cibercriminoso opta por alvo especificos em vez de ataques em massa tal como estamos habituados a falar.
Esses novos Hackers estão atentos às Redes Sociais, como o Facebook e o Twitter por exemplo, onde colaboradores e mesmo gestores podem colocar informação que pensam não ser relevante.
«Segundo Stefan Tanase, investigador da empresa de segurança digital russa Kaspersky, foi isto que aconteceu no ano passado, quando cerca de 30 empresas da Fortune 100 foram atacadas durante a operação Aurora. Uma dessas empresas era a gigante Google e o ataque aconteceu porque alguém dentro da companhia ainda usava o navegador Internet Explorer 6. Neste caso, abriu-se um conflito diplomático porque os ataques vinham da China; mas estes ataques podem ter consequências sérias num país, à medida que cada vez mais sistemas infra-estruturais (rede eléctrica, governo electrónico...) estão dependentes da tecnologia.
"As redes sociais estão a permitir que os piratas lancem ataques personalizados de forma automática, com base na localização geográfica, na língua do utilizador e nos seus interesses", revela Stefan. O especialista deixa alguns conselhos para minimizar riscos, embora admitindo que "se uma empresa como a Google foi atacada", qualquer organização está vulnerável. A prevenção inclui "usar navegadores alternativos", "actualizar frequentemente" e usar "menos plug-ins de terceiros", como Flash, Acrobat ou Java.»  in ionline por Ana Rita Guerra, Publicado em 27 de Novembro de 2010  

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